Principais dados da pesquisa:
- 59% dos brasileiros gostam de chocolate, sendo que 36% dizem gostar muito;
- 41% comem chocolate pelo menos uma vez por semana; hábito é mais comum entre jovens (57%), mais ricos (56%), moradores do Sudeste (48%) e mulheres (46%);
- 10% são “chocólatras”: gostam muito do doce e comem pelo menos 4 vezes na semana;
- Chocolate ao leite é o preferido (42%), seguido pelo amargo (30%) e pelo branco (20%);
- Chocolate em barra é o formato mais consumido (66%), bem à frente do bombom (38%);
Estudo inédito da Nexus Pesquisa e Inteligência de Dados revela que 59% dos brasileiros gostam de chocolate, sendo que 36% dizem gostar muito. Além disso, 41% comem chocolate pelo menos uma vez por semana. Há ainda 23% das pessoas que disseram gostar pouco de chocolate., enquanto apenas 18% disseram não gostar do doce. Os dados são da pesquisa “A paixão do brasileiro pelo chocolate”, produzida pela Nexus .
No grupo que gosta muito, o perfil mais frequente é morador do Sudeste (42%), mulher (46%), jovens de 18 a 24 anos (53%) e alta renda, com renda familiar superior a 5 salários mínimos (42%). Já quem não gosta é mais frequentemente homem (22%), acima dos 60 anos (30%), morador do Nordeste (29%) e com renda familiar abaixo de 1 salário mínimo (24%).
Em relação à frequência, 5% dos entrevistados comem o doce todos os dias, 5% entre 4 a 6 vezes por semana, 14% de 2 a 3 vezes por semana e 17% uma vez por semana. Outros 10% consomem menos de uma vez por semana e 36%, raramente. Apenas 12% dos brasileiros dizem nunca comer chocolate.
Com que frequência come chocolate
Os jovens (57%), mais ricos (56%), moradores do Sudeste (48%) e mulheres (46%, diante de 35% dos homens) são mais frequentes no grupo que come pelo menos uma vez por semana. Já o consumo diário é mais comum também entre jovens (9%), mais ricos (7%) e moradores do Sul (9%).
10% dos brasileiros são “chocólatras”
A Nexus cruzou os dados de gosto e frequência de consumo de chocolate e descobriu que 10% dos brasileiros são “chocólatras”, ou seja, gostam muito do doce e comem pelo menos 4 vezes na semana. Nesse grupo, é mais comum a presença de mulheres (13%), moradores do Sul (13%), mais ricos (15%) e jovens (17%).
Na escala de amor pelo cacau, há ainda os “chocólatras controlados”, que gostam muito, mas comem raramente ou nunca. São 16% da população. Destacam-se os mais velhos (22%) e quem tem renda familiar abaixo de 1 salário mínimo (25%).
O maior grupo (35% dos entrevistados) é formado pelos “apreciadores controlados”, que gostam do doce, mas comem de forma moderada, no máximo 3 vezes na semana. São mais comumente jovens (44%), mais ricos (44%) e do Sudeste (42%).
Os “consumidores casuais”, que gostam pouco e consomem entre raramente e 1 vez por semana, são 21% da população. Há maior prevalência desse perfil entre os homens (24%). Em seguida, temos os “desconectados”, que gostam pouco ou não gostam de chocolate e comem raramente ou nunca: são 7%.
Por fim, os “haters”, aqueles que não gostam nem comem, somam 11%. Neste grupo, mais frequentemente estão os homens (15%), pessoas com 60 anos ou mais (20%), nordestinos (21%) e aqueles com renda familiar abaixo de 1 salário mínimo (17%).
Perfil dos consumidores de chocolate
Consumidor casual é quem mais faz questão do ovo de Páscoa
Neste ano, 66% dos chocólatras compraram ou vão comprar ovo de Páscoa, acima da média nacional de 52% (na população total). Em seguida, estão os apreciadores controlados (62%), os chocólatras controlados (52%), consumidores casuais (50%), desconectados (36%) e haters (25%).
Caso os ovos de Páscoa estejam muito caros, 74% dos brasileiros disseram que comprariam outros chocolates, como barra e bombom. Mas 1 em cada 4 brasileiros (26% da população) diz que não abriria mão do doce símbolo do feriado. Os consumidores casuais são os que mais fazem questão de adquirir os ovos de chocolate: 31% comprariam, mesmo com o preço alto. Neste grupo, 66% irão presentear filhos ou crianças, 30% outros familiares, 21% cônjuge ou namorado(a) e 21%, outros. Era possível escolher mais de uma opção na resposta.
Já os haters são os que substituiriam mais facilmente o ovo de Páscoa (81%), seguidos pelos chocólatras controlados (79%) e pelos chocólatras (74%).
Paixão pelo chocolate vs. compra de ovos ou outros formatos
Chocolate ao leite e em barra são os mais consumidos
De modo geral, o chocolate ao leite é a preferência nacional, escolhido como 1ª opção de 42% dos brasileiros que consomem o doce, seguido pelo amargo (30%) e pelo branco (20%). Outros 3% responderam “todos” e 1% não sabia ou não respondeu.
O gosto pelo ao leite se destaca entre quem tem renda familiar acima de 2 salários mínimos (45%), mulheres (48%) e jovens (54%). Já os mais velhos (43%) e mais ricos (36%) são os maiores fãs do amargo. O chocolate branco, por sua vez, é queridinho entre os moradores do Sul (21%), quem tem renda familiar de 1 a 2 salários mínimos (31%) e entre os homens: 30% diante de 20% das mulheres.
Quando consideramos a escala de amor pelo doce — do chocólatra ao hater —, o chocolate ao leite ganha em quase todas categorias. Entre os consumidores casuais, há um empate técnico: 33% preferem o amargo, 32% o ao leite e 30%, o branco.
Já o branco faz mais sucesso entre os desconectados, grupo que não gosta muito do doce e come apenas raramente, chegando a 37% da preferência, na frente do amargo (33%) e ao leite (21%).
O chocolate em barra é consumido por 66% dos entrevistados, seguido pelo bombom (38%), tablete individual (9%), bolo ou torta (6%), trufa (5%), brigadeiro (3%) e ovo de páscoa (2%) e mousse (1%). A categoria outros soma 6% e 4% não sabiam ou não responderam. Era possível escolher até duas opções.
Os maiores consumidores da barra de chocolate são os jovens (72%), ricos (73%) e moradores do Sul (77%). Já os bombons são preferidos pelos moradores do Norte e Centro-Oeste (43%) e por quem tem menor renda (44%).
“A pesquisa mostra que a esmagadora maioria dos brasileiros gosta de chocolate. O doce é rejeitado por apenas 18% das pessoas, indicando um mercado bastante amplo para produtores industriais e artesanais” afirma Marcelo Tokarski, CEO da Nexus. “No entanto, quando cruzamos o gosto com a frequência de consumo, há sinais de que parte dos apreciadores de chocolate se convertem em consumidores controlados. Apenas 10% das pessoas são chocólatras, enquanto 35% gostam bastante, mas moderam o consumo e 16% gostam bastante, mas quase não consomem. Isso pode indicar uma crescente preocupação com impactos como excesso de peso e risco de diabetes”, completa.
Consumo frequente do chocolate industrializado é 3x maior que do artesanal
Chocolates industrializados são consumidos habitualmente por 33% dos brasileiros, sendo 20% sempre e 13% frequentemente. O indicador cai para 11% quando o produto é artesanal, sendo 6% sempre 5% e frequentemente. Outros 25% comem às vezes, 43% raramente, 20% nunca e 1% não sabia ou não respondeu.
Os grupos que em geral consomem mais chocolate — jovens, mulheres, mais ricos e chocólatras — também se destacam tanto no consumo do produto industrializado quanto do artesanal. Já em relação às regiões, o chocolate artesanal é mais consumido sempre e frequentemente no Norte e Centro-Oeste (13%), enquanto no Sul se destaca ainda mais o consumo do industrializado (44%).
Além do grupo que come sempre e frequentemente o produto das fábricas, outros 27% dos entrevistados comem às vezes, 33% raramente, 7% nunca e 1% não sabe ou não respondeu.
Metodologia
A Nexus entrevistou, presencialmente, 2.000 cidadãos com idade a partir de 18 anos, nas 27 Unidades da Federação (UFs) entre os dias 27 e 31 de março de 2025. A margem de erro no total da amostra é de 2pp, com intervalo de confiança de 95%.
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