Homens comem mais fora. Mulheres pedem mais comida por app em SP

estudos divulgados
Levantamento mostrou ainda que moradores da capital costumam comer mais fora e pedir mais comida por aplicativo do que quem vive no interior

Principais dados da pesquisa:

  • Homens têm mais costume de fazer refeições fora de casa do que mulheres em SP; já as mulheres pedem mais comida em delivery do que homens no estado;
  • Tanto pedir comida por aplicativo quanto comer fora de casa é hábito para cerca de metade dos moradores de SP;
  • No geral, moradores da capital e da região metropolitana comem mais fora e pedem mais comida do que moradores do interior;
  • Cerca de ⅓ dos paulistas comem fora e pedem comida em casa de duas a três vezes na semana;
  • ⅓ dos paulistanos acham que o PF é o prato que é a cara de São Paulo;
Homens e mulheres se comportam de formas diferentes no que diz respeito aos hábitos alimentares no estado de São Paulo: elas costumam pedir mais comida por aplicativo e eles fazem mais refeições fora de casa. A conclusão faz parte da pesquisa inédita “Sabores de São Paulo”, da Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados.

O levantamento mostrou que 52% dos homens paulistas têm o hábito de almoçar ou jantar fora de casa, contra 42% das mulheres. A média geral do estado é de 47%. Entre os que ganham mais de 5 salários mínimos, esse percentual chega a 75% e a 69% entre quem tem ensino superior. Moradores da capital (54%) também costumam comer mais fora do que moradores do interior (42%). Na região metropolitana, são 49% os que fazem refeições fora de casa.

A pesquisa da Nexus também mostrou que, em relação a pedir comida em casa, os deliverys são mais usados pelas mulheres (55%) do que pelos homens (48%). A média geral de São Paulo é de 52% e chega a 75% entre os jovens de 16 a 24 anos. Assim como comer fora de casa, pedir comida por aplicativo também é um hábito comum para 72% de quem ganha mais de 5 salários mínimos e mais frequente entre moradores da região metropolitana (57%) e da capital paulista (55%), do que do interior (48%).

Cerca de um terço dos paulistas come fora (35%) e pede comida em casa (31%) de duas a três vezes na semana. Outros 28% de quem mora no estado de SP usam o delivery uma vez por semana e 20% comem na rua nessa mesma frequência. Só 11% dos paulistas comem fora todos os dias e 2% pedem comida diariamente.

PF é eleito a cara dos paulistanos

Na hora de responder qual o principal prato que é a cara de São Paulo, 32% elegeram o clássico prato feito (PF). A combinação não significa sempre o mesmo prato, mas uma refeição completa composta geralmente por arroz, feijão, uma proteína, salada e um acompanhamento. Já o arroz birobiro ocupa a segunda posição, escolha de 11% dos paulistanos. Em seguida, virado à paulista e feijoada empatam na terceira colocação, com 10% cada.

O prato feito foi escolhido na capital (38%), no interior de São Paulo (30%) e na região metropolitana (27%) como principal representante do estado. Já o virado à paulista é a 2ª opção mais popular entre os paulistanos, mas fica em 3º lugar na região metropolitana e no interior. Vice-campeão no interior, o arroz birobiro fica em 4º lugar nas outras regiões.

O churrasco grego, que aparece em 4º lugar no interior e 5º na região metropolitana, com 7% dos votos, ocupa apenas a 10ª posição entre os moradores da capital. Já quem vive na cidade de São Paulo, considera a pizza a 5ª maior representante do estado, escolha de 8% dos moradores. Na região metropolitana (6%) e no interior (5%) ela ocupa a 7ª posição.

A alma gastronômica do paulista, segundo os moradores do estado, é melhor representada pela comida brasileira (39%). Em seguida, a culinária italiana ganha espaço no prato de quem vive no estado (15%). A percepção é a mesma tanto para moradores da capital, quanto para moradores da região metropolitana e do interior.

Metodologia

A Nexus entrevistou, face-a-face, 2.027 cidadãos com idade a partir de 16 anos do estado de São Paulo. A amostra é controlada a partir de cotas de: (a) sexo, (b) idade, (c) PEA e (d) condição do município. O Campo da pesquisa aconteceu entre os dias 09 e 12 de março de 2025.

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